Psicanálise

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terça-feira, 15 de novembro de 2011

BORDERLINE, NO LIMITE DA RAZÃO




Freud, em “O homem dos lobos”, descreve um caso diagnosticado como neurose obsessiva, mas que à luz das investigações atuais e a revisão psicopatológica poderia ser entendido como um caso de patologia borderline (entre a razão e a loucura).
Os pacientes afetados por tal patologia, de acordo com Pinel, eram completamente tomados por um “instinto furioso” e uma “sanguinária crueldade”, mas não manifestavam qualquer disfunção no plano intelectual. Vítimas de uma “insanidade” que os devastava afetivamente, mantinham perfeitamente intactas suas capacidades intelectuais.
Uma jovem normal e inteligente se casa aos vinte anos e vive feliz por mais de cinco anos. Gradualmente torna-se irritável, gesticula enquanto fala, suas peculiaridades aumentam continuamente; nenhuma empregada pára na casa. Briga constantemente com seus vizinhos. Dentro de seu próprio grupo familiar converteu-se numa tirana doméstica insuportável, que não reconhece seus deveres, apenas seus direitos. Provoca transtornos constantemente com suas reclamações e caprichos, mostra-se completamente indiferente para coisas importantes, como a relação com seus familiares próximos. Não gosta dos filhos, é incapaz de comportar-se.
Trata-se de Transtorno de Personalidade Emocionalmente Instável, no qual há uma tendência marcante a agir impulsivamente e sem consideração das conseqüências, juntamente com acentuada instabilidade afetiva. Nessas pessoas a capacidade de planejar pode ser mínima e os acessos de raiva intensa podem, com freqüência, levar à explosões comportamentais e de violência, que se agravam quando são criticados ou impedidos por outros.
Podem jogar compulsivamante, fazer gastos irresponsáveis, comer em excesso (compulsão também por doces é freqüente, principalmente nas mulheres), furtar/roubar (cleptomania), abusar de drogas e/ou bebidas (ex.: álcool, café, energéticos etc.), fazer sexo inseguramente, dirigir imprudentemente e até mesmo usar algum tipo de lazer de forma excessiva e patológica (ex.: televisão, computador, etc.).

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